Usar hashtags têm sido um hábito muito comum de quem adentra no mundo do Instagram, Twitter e (numa proporção menor) Facebook. Hashtag – do inglês “hash” (cerquilha, jogo da velha) + “tag” (etiqueta, rótulo) – é quando você coloca tópicos relacionados ao que está postando e os antecede por um cerquilha.
Só que existe uma linha tênue que separa #viveréprime, #olimpiadas2016 e #instafood! Neste texto, você vai descobrir como as hashtags funcionam, o que fazer e o que evitar. Vamos lá?
A #história das hashtags
O Twitter foi o pioneiro do uso das hashtags como vemos hoje (houveram ocasiões anteriores, mas nunca com a execução que conhecemos) e por muito tempo foi o único no meio. Lá para 2009/10, nos tempos mais áureos do passarinho, a cerquilha era usada principalmente da seguinte forma: A pessoa postava algo de um determinado assunto e o assunto era marcado com o #. Dai, sempre que alguém quisesse ver o que era falado sobre este tópico ou simplesmente retuitar algo que acho interessante, bastava procurar por ele.
Um exemplo bem prático foi a época do #MistureiActivia, em que os internautas faziam piadinhas criativas sobre coisas que supostamente misturaram com o iogurte Activia e o que resultou. Se a criatividade acabava, era só procurar pela hashtag e algum tweet engraçado estaria ali para ser retuitado.
Atualmente, o uso de hashtags é mantido vivo principalmente por usuários do Instagram (além do Twitter, obviamente). Tanto que, numa das atualizações recentes, a rede social ganhou uma busca por hashtag que funciona como sua contraparte no Twitter. Você busca um termo e ele mostra fotos e vídeos de quem postou usando essa tag! Além disso, há até a possibilidade de seguir uma hashtag e receber sempre as postagens mais recentes que a utilizam!
#fail
Você certamente já viu pessoas – ou até é uma delas – que postam fotos no Facebook e/ou Instagram e as enchem de tags. Você já reparou em quantas curtidas elas ganham com isso? Pois bem, não se iluda com esses números: Lembra da história que contamos? Existem plataformas que automatizam aquelas pesquisas e curtem as fotos e vídeos de quem usou determinada hashtag como um robô.
Então, se uma empresa faz uma postagem com a tag #fotografia, em vez de atrair mais clientes, ela atrairá empresas que vendem para fotógrafos. A menos que ela realmente esteja a fim de encontrar novas ferramentas de fotografia, esse não é o resultado esperado!
A confusão é tanta que vemos até agências de publicidade enchendo seus posts de tags! Enquanto muitos defendem a “autoridade” que os números inflados geram, eles não passam de ferramentas de marketing que tentam vender para quem trabalho com o ramo e curtem suas postagens para chamar sua atenção (alguns desses bots até mesmo geram comentários genéricos por onde passam).
#sugestão
Já que há formas de interagir com pessoas a partir disso, por que não fazer a sua própria e autêntica hashtag e engajar seus clientes?
Seja o slogan da sua empresa ou uma frase que relacione o estilo de vida do público-alvo ao seu modelo de negócio, a ideia é embasar sua campanha publicitária na hashtag que criar e engajar com quem a utilizar. Se der tudo certo e seus clientes realmente entrarem na ideia, chegará um momento em que a tag vai expandir além do seu público-alvo e sua marca a acompanhará (mesmo que de forma indireta). Já imaginou?
Outra coisa, enquanto uma hashtag #marketingdeconteudo não gera mais engajamento do público-alvo (por não ser tão requisitada), algo como #modafeminina costuma ser mais buscada pelo público-alvo em questão. Portanto, se usada no devido contexto (claro), uma hashtag como essa gera um engajamento mais desejável!