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E o Google+?

Saudações. Em primeiro lugar, gostaríamos de avisá-los que, ao contrário do que os parágrafos a seguir te levarão a crer, o autor deste texto é um assíduo usuário da rede social do grande El Goog. Então, com isso dito, que comecem os jogos!

Mas vamos falar um pouco de história:

O Google+ é a quinta tentativa de rede social do Google (depois do Google Buzz, Google Wave, Google Friend Connect e do Orkut), anunciada em junho de 2011 (com rumores que datam do fim de 2009) na conferência anual Google I/O.

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Ele teve um começo tumultuado, exigia convites para participar e não sabia direito o que queria ser (com tantos recursos desconexos e nomes distintos para cada um). Além disso, ele supostamente dividiria a cama com outras tentativas de redes sociais até o Google resolver expulsá-las.

A Ascenção:

Com tanta gente falando sobre o G+, a curiosidade reinava nas comunidades de tecnologia e não demorou até ela infectar as demais comunidades – todo mundo queria saber o que raios era isso – e, após muitas delongas, o Google levantou a cancela: não era mais necessário o convite! Todos correram para conhecer!

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Nº de usuários x Tempo

As estatísticas bombaram! Sabe o que mais? O Google ainda foi lá e vinculou os comentários do YouTube ao Google+ e todo mundo que tinha conta no YouTube foi gentilmente forçado a ter uma conta no Google+! Genial! Ai sim as estatísticas decolaram! Sabe a galera do Gmail? Todo mundo tinha conta no G+ agora! Até os resultados de buscas priorizaram conteúdo de lá! Só que…

A Decadência:

Sabe aquela galera que ficou curiosa e correu para conhecer a rede social? Correu pra conhecer, conheceu e… Correu de volta para o lugar de onde veio! E aquela galera que estava no YouTube e que de repente também estava no G+? Ficaram revoltados, obviamente, e se recusaram a frequentar a nova plataforma (com algumas exceções). As estatísticas estelares duraram pouco.

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O que sobrou na mais nova plataforma social do Google foi a comunidade de tecnologia – entusiastas, fanboys, desenvolvedores, jornalistas e eu – que viram lá um lugar propício para discussões e notícias relacionadas ao ramo. Visto que essa é uma parcela bem pequena da população web (principalmente se comparada ao Facebook, que compartilha também dessa parcela), o Google+ passou a ser visto como uma “cidade fantasma”.

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Corrente de comentários do YouTube: “Bob está erguendo um exército. Este tanque e Bob estão contra o Google+. Copie e cole isso por todo o YouTube para trazer de volta o antigo sistema de comentários.”

A desistência (e o ponto a que quero chegar):

Sabendo que a comunidade que ali se instalou não sairia dali, o gigante das buscas resolveu tocar o G+ prum canto: Os vários links, ícones e chamadas espalhados nos serviços do Google foram limpados, os comentários do YouTube estão sendo desvinculados de lá, botões de “Fazer login com o Google+” não tem mais o “+”, faz dois anos que não há sequer uma menção à palavra “Google+” nas conferências e até o belíssimo serviço de compartilhamento e backup de fotos que veio com ele foi amputado da plataforma! A cabeça por trás da rede social, Vic Gundotra, inclusive já deu no pé e não há mais ninguém defendendo avidamente a ideia.

Para piorar, há rumores bem datados de que o Google pretende matar o serviço assim como fez com as outras quatro tentativas frustradas de fazer uma rede social. A verdade é que ele já está morrendo uma morte lenta e dolorosa. Para meu conforto, no entanto, também há rumores muito bem datados de que o Google vai, em vez de matá-lo, transformá-lo num serviço isolado focado no que já era seu ponto forte: as comunidades.

Mas e ai, ele vai morrer? O que você acha? Para mim, cada investida no ramo das redes sociais trouxe uma lição ao Google. Nesse caso, acredito que o Grande G aprendeu que não deve forçar recursos garganta adentro. Mas, para cada lição, o Google derruba o anterior e tenta começar de novo, vida nova e tal. Não creio que será diferente (principalmente com todo o ódio de youtubers por trás do nome). Se for o caso, é provável que eles acabem por realocar as comunidades tecnológicas sem teto para as novas instalações. Enfim, apenas uma opinião.

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