Se você tem pavor de relatórios, dissertação e Excel, é bom rever seus conceitos de comunicação. O trabalho de SOCIAL MEDIA tem muita coisa da engenharia, para falar a verdade a comunicação só existe porque existem engenheiros. A prensa de Gutemberg, os edifícios de arranha céu, o aparelho eletroacústico de Alexander Graham Bell, o advento do tubo de imagens, a World Wide Web e até mesmo uma simples estrutura de outdoor tem engenharia.
A internet chegou com tudo, empresas como Coca-Cola, Netshoes, Dafiti e Guaraná Antártica, perceberam que suas verbas de marketing não estavam muito bem distribuídas, utilizando apenas as mídias tradicionais como televisão, rádio, outdoor e outros veículos impressos. Claro, é importante lembrar do poder e os benefícios que essas mídias trouxeram a muitas empresas, mas neste exato momento marcas de grande, médio e pequeno porte estão se apoiando na engenharia da internet.
Sim, publicidade e muita engenharia. Se você é empresário, vai lembrar do tempo em que vendedores de mídia tradicional chegavam nas reuniões de apresentação e amavam contar o número de abrangência do impresso ou veículo em questão. Aquilo impressionava os diretores de marketing e realmente se tornava um grande argumento de venda, mas o controle de quantas pessoas realmente viram, ouviram ou folhearam o anúncio comprado também era baseado em estimativas de audiência, nada era concreto.
Eis que surgem os engenheiros da computação, profissionais que criaram plataformas, prédios e muitos links entre as palavras, mas tudo isso dentro da internet. Ao invés de empenas e outdoors; banners eletrônicos, de listas telefônicas; pesquisas por palavras, no lugar de vídeos para televisão; canais no youtube, compras de anúncios em revistas; editorias para as redes sociais e assim vai. A internet é a grande mídia, mesmo que ainda atrás, apenas da televisão, o custo benefício em relação a mesma é maior e, melhor, mensurável.
O conforto de saber quantas pessoas viram o anúncio comprado, que clicaram nele e o controle de limite de verba disponibilizada por dia faz da internet uma ferramenta leal aos investimentos publicitários da empresa.
Mas as coisas não param por aí, sim, os engenheiros criaram a estrutura, mas precisamos dos criativos para saber o que fazer com isso tudo. A Igreja precisou dos artistas e arquitetos para atrair fieis, as empresas precisam dos designers para atrair com as marcas e embalagens, os empresários precisam de publicitários para saber o que dizer, como e onde aparecer.
A grande questão é que com o avanço da internet muita coisa se popularizou, nem todo mundo precisa contratar um fotógrafo para ter uma foto legal, muitas empresas já fazem campanhas completamente pelos efeitos do instagram, sem falar do número de máquinas fotográficas domésticas que estão a cada dia com qualidade profissional. Redes sociais de trabalhos rápidos permitem você comprar um folder, uma marca ou um cartão de visita pelo preço inferior aos valores de agência. E não se engane, tem muita coisa de qualidade ali dentro, afinal de contas são designers que se cadastram com currículos e portfólios para avaliação.
A publicidade nunca esteve tão popular como antes e o que conta hoje para vender comunicação é a habilidade em direcionar o cliente, conhecimento de ferramentas virtuais e muito relatório para medir e provar que cada publicação ou compra de anúncio foi vista, compartilhada e viralizada.
Felizmente, ou infelizmente, o novo profissional de propaganda precisa ser multimídia, saber do universo das artes, dos aplicativos, da web, de softwares de edição e por que não ter curiosidade com o excel? Calma, você não precisa se matricular amanhã em todos os cursos, o importante é saber que a internet mudou o jeito de se vender um logotipo, uma campanha ou simples anúncio e perceber que as cadeiras de emprego reduziram nas agências de propaganda, pois tem muita gente chegando no mercado com habilidades múltiplas!
É hora de lembrar daquele tempo do colégio em que fazíamos “trabalhinhos multidisciplinares”.
Venha para o SOCIAL MEDIA!